segunda-feira, 3 de agosto de 2009

The Who - 1921

Um, dois, três e quatro
Escreva até dez num caderno velho
Algumas linhas e um suspiro
Teus olhos cansados que aqui espelho
Lápis, lápis, borracha
Mas nós preferimos caneta
Pois é no impulso que se acha
Nossas verdadeiras facetas
Nalu pintou seu mundo de azul. Vermelho, amarelo, verde e anil, Nalu usou as cores de tudo e tudo para ela sorriu. Nalu olhou para o mundo de fora, o mundo do "tudo-ao-mesmo-tempo-e-agora", as cores apagadas, tão sem vida.. Estranho para sua realidade colorida. Nalu pegou seu pincel e se colocou a pintar, pintou todas as misérias com cor de ar. Cantando suas cores e pintando suas canções, Nalu sorria a lírica de Camões. Depois do trabalho feito sem qualquer ardor, voltou para o seu mundo e o mudou de cor.
Penso e sinto, logo, sou um desconcerto ambulante.

2 comentários:

Bert disse...

Eu só sei contar até sete e meus cadernos velhos foram jogados fora. Tem problema?
Ah, e gostei do seu mundo... de que cor eu seria se fizesse parte dele(ou se faço,não sei)?

F* disse...

aah... tá liiindo *.*